Superação do Luto: Rir para Não Chorar
Luto: O Presente Que Não Queremos!
Todos já passamos por perdas em algum momento. De pessoas que amamos, seja por morte ou outros motivos. Se você nunca perdeu alguém, fique tranquilo: é uma questão de tempo. 😅
Alguns ciclos da vida são inevitáveis, mas o sofrimento, ah, esse é opcional (ou pelo menos, por quanto tempo ele dura). A ciência fala sobre os estágios da perda: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.
Arrisco juntar todos eles sob um só guarda-chuva: o luto.
A morte de alguém especial na nossa vida entristece até os corações mais duros. É como uma sombra numa parede ensolarada. Com o passar do tempo, você ainda acha que a sombra está ali, mas, quando o sol se põe, a silhueta desaparece.
“Como pude me dedicar tanto pra agora terminar sem nada?”.
Entendo, perfeitamente. 😔 Mas, sinto dizer: a única coisa que restará do outro em você será a lembrança. E ela vai machucar por um tempo.
O luto nos leva de volta ao encontro com nós mesmos.
Afinal, quem mais vai sentir nossa dor? No caso do amor perdido, o luto aponta para a indiferença, esse lugarzinho especialmente criado pra quem saiu da nossa vida. Motivos do rompimento deixam de importar, assim como a pessoa. Ali, moram o perdão e outros sentimentos restauradores.
O luto é um presente (não muito bem-vindo) da vida pra nos colocar no eixo.
Uma justificativa (com prazo de validade) pra dar a quem perguntar o motivo da nossa tristeza. Todo mundo respeita o luto, até quem nos deixou. Então, por que seria menos importante pra quem tá com o coração partido?
Permita-se entristecer ao ponto de se esvaziar, de não sentir nada, de viver a inércia. Tudo bem ver a vida passar. Mas só por um tempo. 😉
E esse mesmo tempo vai te dizer “pronto, você não sente mais nada”. Aconteceu comigo tantas vezes e, na mais recente, fiquei menos triste que na anterior.
Acaba como um péssimo filme norueguês sem sentido, com um final confuso.
Levanta-se a pergunta de que outro desfecho poderia ter sido, mas, quando a tela fica preta e os créditos sobem, o que fazemos? Esperamos os olhos se acostumarem à claridade, levantamos, saímos da sala de cinema e seguimos com a nossa vida.
Vida longa ao luto.
Palavras-Chave
- Luto
- Perdas
- Crescimento emocional
- Superação
- Transformação