Poder da autoconfiança
o minuto que você para de se importar com a opinião dos outros é o mesmo minuto que você consegue ser autêntico e fiel a si mesmo! essa é a melhor escolha que você pode fazer na vida.
tradução: a maioria das pessoas não conhecem a si mesmas, por que você deveria se importar com o que elas pensam sobre você?
Somos biologicamente programados para viver em sociedade, e por isso, temos a inclinação de:
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nos meter na vida do outro 😅
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e deixar que a opinião do outro impacte fortemente na nossa vida
Uma crítica vinda de uma única pessoa pode chegar de forma avassaladora, mexendo com toda a sua autoestima — um elogio pode fazer o mesmo.
E por que será que a gente se deixa afetar tanto pela opinião alheia?
Segue o fio…
De maneira geral, as crianças acreditam em tudo que os adultos falam. Principalmente, os adultos que são vistos como referência.
Então, se na sua infância você escutou o quanto você era “bonzinho” ou talvez, um “pestinha”, isso pode ter formado crenças sobre você mesmo que reverberam até hoje.
Talvez até agora, mesmo maior de idade, você se pegue perguntando aos outros quando estiver tomando uma grande decisão, ou até mesmo, pra opinarem sobre você. Será que gostaram da sua roupa? Ou será que acham a sua personalidade agradável?
Foi isso que funcionou na sua infância. Você não conseguia pensar por si, então assumiu as crenças das pessoas mais próximas ao seu redor.
Na vida adulta, as opiniões podem ser úteis — não acho que ouvir o outro seja um problema. Mas depender dessas opiniões e perder-se nelas pode ser.
Por que fazemos isso? Por que nos importamos tanto com o que as pessoas pensam? Por que sempre pensamos em como as pessoas agem e tentamos ser como elas?
Pra entendermos como o ser humano de fato tende a acreditar mais no outro do que em si mesmo, vou mostrar pra vocês um experimento.
Olhe para esta linha. E agora, olhe para estas três linhas. Você consegue dizer qual delas corresponde à primeira linha? Tem certeza?
🔬 Esse foi um dos experimentos de conformidade de Asch, conduzidos por Solomon Asch na década de 1950.
O experimento foi conduzido com 123 estudantes universitários, onde cada aluno foi apresentado a um grupo de 6 a 8 outros alunos, que eram, na verdade, atores que já sabiam do que se tratava o experimento.
Os dois cartões acima foram mostrados para o grupo. Cada aluno foi instruído a dizer em voz alta qual linha do segundo cartão correspondia à primeira.
O grupo sentou de tal forma que permitiu que os atores respondessem primeiro, deixando o participante real responder por último.
Quase 75% dos participantes acompanharam a resposta dos atores pelo menos uma vez, mesmo quando a resposta estava errada!
Percebe o quanto somos influenciáveis? Mesmo quando temos convicções, podemos acabar seguindo a manada.
O experimento acima só enfatiza o desejo que temos de nos adequarmos às crenças e pensamentos dos outros. Revela que muitos indivíduos estão dispostos a concordar com a maioria, mesmo quando isso contradiz as suas próprias percepções.
Imagina quando alguém fala algo sobre você? Muitos passam a considerar a referência do outro como mais importante ou significativa que a própria conclusão.
Essa dependência do julgamento alheio ocorre pela ausência de critérios próprios. É claro que considerar críticas e sugestões dos outros é sempre válido e importante para nosso crescimento e evolução, mas não podemos tê-las como verdades absolutas.
A opinião do outro nem sempre precisa ser descartada, e nem sempre precisa ser validada — ela deve ser ponderada.
Se você está sempre validando as opinões externas, isso pode ser um sinal de insegurança.
O seu discernimento próprio deve sempre estar acima da opinião alheia: isso serve para críticas e elogios.