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Gean Ramos

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Menina da Lua

Menina da Lua

Leve na lembrança A singela melodia que eu fiz Pra ti, oh, bem amada Princesa, olhos d’água Menina da lua

Quero te ver clara Clareando a noite tensa deste amor O céu é teu sorriso No branco do teu rosto a irradiar ternura

Quero que desprendas De qualquer temor que sintas Tens o teu escudo, o teu tear Tens na mão, querida, a semente De uma flor que inspira um beijo ardente Um convite para amar

Quero que desprendas De qualquer temor que sintas Tens o teu escudo, o teu tear Tens na mão, querida, a semente De uma flor que inspira um beijo ardente Um convite para amar

Leve na lembrança A singela melodia que eu fiz Pra ti, oh, bem amada Princesa, olhos d’água Menina linda

A música “Menina da Lua” foi composta pelo mineiro Renato Motta, mas ficou mais conhecida pela voz da Maria Rita, filha da Elis Regina.

Só pra contextualizar, Elis Regina morreu aos 36 anos, deixando três filhos, João Marcello Bôscoli, Pedro Mariano e Maria Rita.

Quando ouviu essa música pela primeira vez, Maria disse “eu chorei, e depois ouvi de novo, e de novo, eu chorava quando ouvia a música e não entendia por que raio eu tava chorando”.

E aí ela conta que se lembrou de uma entrevista antiga da sua mãe, em que o apresentador perguntou o que ela queria pra filha.

Emocionada, Elis respondeu com lágrimas nos olhos dizendo que não sabia muito bem o que desejava, mas que só queria que ela “fosse leve, que não fosse pesada nunca.”

Com muitas diferenças de crenças, aspirações e estilos de vida, é comum a gente se afastar do ninho. Afinal, todo mundo sabe que “mãe cria filho para o mundo”, né?

Nas palavras da Cecília Meirelles, “nossos filhos passaram por nós, mas não são nossos, querem ir sozinhos, e não sabemos por onde andam”.

Ainda assim, é esse amor que a gente ganha no ninho que nos dá coragem pra encarar a vida. Usando expressões mais metafóricas, voar é melhor quando temos pra onde voltar.

Estando longe ou perto de casa, Carlos Drummond de Andrade já dizia que “mãe não morre nunca, mãe ficará sempre junto de seu filho e ele, velho embora, será pequenino feito grão de milho”.